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16.04.13
Rede Sisbiota-Mar realiza mais amplo estudo da biodiversidade recifal no Brasil
Foto 1: Cardume de Chaetodipterus faber. Foto 2: Anotando o censo.
 

Nos dias 18 e 19 de maio, integrantes da Rede Sisbiota-Mar (www.sisbiota.ufsc.br) reúnem se em Florianópolis para avaliar os dados até então
disponíveis neste que é o mais amplo levantamento da biodiversidade marinha recifal do Brasil. A reunião irá também definir as ações que
serão realizadas até a conclusão dos trabalhos, prevista para abril de 2014. São esperados pesquisadores das oito universidades que participam
do projeto. A programação será no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde que a Rede de Pesquisa foi implementada em 2011, os pesquisadores percorreram diversos locais dos mares brasileiros, estiveram nas
quatro ilhas oceânicas do Brasil e, entre outros dados, compilaram um banco de imagens com mais de 10 mil fotografias. “Estamos na reta final,
no momento de analisar os dados que foram coletados nas diversas expedições”, explica o professor da UFSC Sergio Floeter, coordenador-geral
da Rede. A equipe já esteve no Parcel Manuel Luis (MA), Ceará (CE), Atol das Rocas (RN), Fernando de Noronha (PE), Barreirinhas e Maracajaú
(RN), Maragogi (AL), Tamandaré (PE), Baía de Todos os Santos (BA), Guarapari (ES), Ilha da Trindade (ES), Arraial do Cabo (RJ), Ilhabela (SP) e
Ilhas de Santa Catarina (SC).

Um dos estudos em andamento na Rede Sisbiota-Mar é o mapeamento de potenciais áreas para criação de unidades de conservação no
território marinho. Hoje o Brasil detém 3,6 milhões de quilômetros quadrados em área oceânica, dos quais apenas 2% são destinados a
unidades de conservação. O país está pleiteando junto à Organização das Nações Unidas (ONU) a expansão desse território para 4,5 milhões
de quilômetros quadrados, a chamada Amazônia Azul.

Além desse levantamento, os projetos da Rede Sisbiota-Mar resultaram até agora em oito artigos publicados em periódicos internacionais, o
mais recente tratando da criação de um modelo para prever risco de extinção de peixes recifais
(http://noticias.ufsc.br/2013/04/cientistas-da-ufsc-desenvolvem-modelo-para-prever-risco-de-extincao-de-peixes-recifais/). O site da Rede
Sisbiota-Mar reúne também dezenas de fotos para consulta (http://www.sisbiota.ufsc.br/expedicoes.html), duas delas vencedoras do Prêmio de
Fotografia Ciência e Arte do CNPq. Vídeos produzidos pela equipe e também por canais de TV ajudam a conhecer um pouco do dia a dia das
pesquisas.

“O grande diferencial da Rede Sisbiota-Mar é que, pela primeira vez, vários pesquisadores realizaram uma pesquisa extensa nos ambientes
recifais brasileiros, utilizando as mesmas metodologias, o que resulta em dados que podem ser melhor comparados”, explica o professor Alberto
Lindner, coordenador de uma das três áreas do Sisbiota. A padronização só foi possível graças ao trabalho conjunto dos pesquisadores das oito
universidades. Se antes cada grupo realizava suas pesquisas de forma isolada, a partir do Sisbiota os mais de 25 projetos de pesquisa e
extensão passaram a constituir a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha.

O Sisbiota-mar é formado por três grandes projetos, que enfocam Ecologia, Evolução e Química Marinha. O projeto Ecologia pesquisa os
padrões processos ecológicos da biodiversidade marinha. O projeto Evolução busca explicar os padrões e processos evolutivos da
biodiversidade ao longo do espaço e do tempo. O projeto Química Marinha investiga as relações ecológicas, como a ação de predadores, do
ponto de vista químico.

Administrado na UFSC, o projeto envolve pesquisadores de outras sete instituições: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O projeto tem
apoio de R$937.000,00 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e
Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), e parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e ICMBio (MMA).

Mais informações:
Sergio Floeter - (48) 3721-5521

 

 
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