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Conectividade
ESTRUTURA POPULACIONAL E CONECTIVIDADE DA BIOTA RECIFAL DO ATLÂNTICO
 
No Brasil, a fauna e flora associadas a ambientes recifais se distribuem do Maranhão até Santa Catarina e constituem os únicos ecossistemas
recifais do Atlântico Sul. Muitas das espécies de corais de águas brasileiras contribuem para a formação de estruturas que não são encontradas
em nenhuma outra parte do mundo, como os chapeirões de Abrolhos, na Bahia, o que as torna particularmente importantes. Dentre os corais da
ordem Scleractinia (Cnidaria: Anthozoa), das cerca de 1500 espécies existentes no mundo, cerca de 20 ocorrem nos recifes de coral do Brasil.
Dessas, sete são endêmicas, ou seja, são encontradas apenas na costa brasileira, como o caso de Mussismilia hispida. Dado o endemismo de
espécies de corais e outros organismos, a costa tropical Atlântica do Brasil (e suas ilhas oceânicas) é considerada por muitos autores como uma
província biogeográfica distinta da do Caribe.
Esse endemismo é associado ao rio Amazonas, que descarrega no Atlântico uma grande quantidade de sedimento e água doce, criando uma
barreira para a potencial dispersão de larvas de animais marinhos de águas rasas, como os corais. De fato, o sedimento e a água doce
descarregados pelo rio Amazonas não permitem o desenvolvimento de recifes de coral na costa da América do Sul entre o estado do Pará, no
Brasil, e as Antilhas, no Caribe, separando os recifes de corais brasileiros dos caribenhos por mais de 2000 km. A barreira de dispersão criada
pelo rio Amazonas pode ter reduzido ou eliminado o fluxo genético entre o Caribe e o Brasil, resultando no acúmulo de diferenças genéticas e na
evolução de espécies irmãs. De maneira semelhante, potenciais barreiras de dispersão na costa brasileira, como a foz dos rios Doce e São
Francisco bem como as grandes distâncias de até mais de 1000 km entre as ilhas Oceânicas brasileiras e destas com a costa, também podem
reduzir o fluxo genético no Brasil.
 
OBJETIVOS

01 Caracterizar geneticamente populações de corais endêmicos e não endêmicos do Brasil utilizando-se microssatélites e sequências de DNA;
02 Avaliar se populações marginais de corais no Sul e Sudeste do Brasil tem menor variabilidade
genética do que populações 'centrais' (p. ex., em Abrolhos, BA);
03 Avaliar se populações 'centrais' de corais, como em Abrolhos, BA, são importantes fontes ('sources') para outras populações;
04 Caracterizar geneticamente populações de peixes recifais brasileiros utilizando-se microssatélites;

 
 
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